Lembra aquele seriado maneirinho que desapareceu da programação sem um final decente? Sabe de qual eu tô falando? Não, né… Umas trezentas séries se encaixam na descrição…
Xiaolin Showdown é uma dessas 300. Na terceira temporada, o desenho desapareceu, graças à Warner (lembrem-se, a culpa é sempre da empresa sociopata gananciosa).
Misturar artes marciais e magia resultou numa saudável dose de escapismo, especialmente quando os protagonistas eram um monge cabeça de melão, uma geek filha de presidente de companhia de videogames, um vaqueiro parrudo com um agradável sotaquinho e um brasileiro (SIM!) muito ágil nas pernas, braços, e principalmente piadas, todos na foto acima.
OK, nem tudo eram flores. Havia erros crassos, por exemplo o que sempre acontece quando um estadunidense tenta mencionar o resto do mundo: quando Raimundo vai à sua terra natal salvar seu povo, a cena é uma mistura de revoltante e hilária: no RIO DE JANEIRO, moramos em ocas e somos constantemente ameaçados por vulcões em erupção. Eu devia saber mais sobre a minha prória cidade. Obrigado pela aula, Christy Hui. ¬¬
Ainda bem que esse tipo de gafe imperdoável era bem raro. Voltando ao lado bom, a galeria de vilões (é, ficou meio contraditório) era bastante interessante, vilões que conseguiam ser maus sem serem sérios, e eu admiro isso. Jack Spicer e Wuya, os mais freqüentes, que também aparecem na foto, são pessoas deliciosamente "sem noção".
Pra fechar com chave de diamante, não há por que não mencionar que o melhor dublador deste país fazia parte do elenco. Guilherme Briggs[1] dublava o (por causa dele) hilário Dojo Kanojo Cho, dragão que servia de transporte ─ e alívio cômico[2] ─ aos heróis. Eram dele as frases mais impactantes e geniais da série, algumas delas certamente improvisadas.
Hoje, o que restou de Duelo Xiaolin foi um site oficial em inglês meio tosco da Uórner Bróderes, a saudade dos fãs, a amargura dos mesmos em saber que é quase impossível haver uma quarta temporada e um fim decente à série, fanfics às vezes yaoísticas e umas montagenzinhas na Internê. Oh, vida cruel. =(
P. S.: pessoal, antes do post anterior, há um outro, que só foi o mais recente por um dia, sobre a resposta do Boomerang àquela campanha pelo retorno dos clássicos. Espero que ele não tenha passado despercebido. Eu sabia que atualizar em dois dias seguidos não era uma boa idéia…
Xiaolin Showdown é uma dessas 300. Na terceira temporada, o desenho desapareceu, graças à Warner (lembrem-se, a culpa é sempre da empresa sociopata gananciosa).
Misturar artes marciais e magia resultou numa saudável dose de escapismo, especialmente quando os protagonistas eram um monge cabeça de melão, uma geek filha de presidente de companhia de videogames, um vaqueiro parrudo com um agradável sotaquinho e um brasileiro (SIM!) muito ágil nas pernas, braços, e principalmente piadas, todos na foto acima.
OK, nem tudo eram flores. Havia erros crassos, por exemplo o que sempre acontece quando um estadunidense tenta mencionar o resto do mundo: quando Raimundo vai à sua terra natal salvar seu povo, a cena é uma mistura de revoltante e hilária: no RIO DE JANEIRO, moramos em ocas e somos constantemente ameaçados por vulcões em erupção. Eu devia saber mais sobre a minha prória cidade. Obrigado pela aula, Christy Hui. ¬¬
Ainda bem que esse tipo de gafe imperdoável era bem raro. Voltando ao lado bom, a galeria de vilões (é, ficou meio contraditório) era bastante interessante, vilões que conseguiam ser maus sem serem sérios, e eu admiro isso. Jack Spicer e Wuya, os mais freqüentes, que também aparecem na foto, são pessoas deliciosamente "sem noção".
Pra fechar com chave de diamante, não há por que não mencionar que o melhor dublador deste país fazia parte do elenco. Guilherme Briggs[1] dublava o (por causa dele) hilário Dojo Kanojo Cho, dragão que servia de transporte ─ e alívio cômico[2] ─ aos heróis. Eram dele as frases mais impactantes e geniais da série, algumas delas certamente improvisadas.
Hoje, o que restou de Duelo Xiaolin foi um site oficial em inglês meio tosco da Uórner Bróderes, a saudade dos fãs, a amargura dos mesmos em saber que é quase impossível haver uma quarta temporada e um fim decente à série, fanfics às vezes yaoísticas e umas montagenzinhas na Internê. Oh, vida cruel. =(
P. S.: pessoal, antes do post anterior, há um outro, que só foi o mais recente por um dia, sobre a resposta do Boomerang àquela campanha pelo retorno dos clássicos. Espero que ele não tenha passado despercebido. Eu sabia que atualizar em dois dias seguidos não era uma boa idéia…
- Cujo blog descobri recentemente e passei a recomendar aí ao lado. Confira! =D
- Comic relief, sabe? Já vi traduzido assim.