Eu deveriiiiiia lançar um podcast com o ilustre Tiago Wakabayashi. Contudo, o áudio estava insatisfatório1, então resolvi transformá-lo num texto, também com o auxílio do Waka. O assunto da 4ª edição seria o triplo ataque de correção política dos últimos meses. Sim, amiguinhos, houve três rompantes de moralismo recentemente.
O número 1 é a lei "anti-otaku"2 baixada em Tokyo. Ela visa a combater a exibição e produção de animês e mangás impróprios, mas o texto da lei é tão vago que qualquer coisa pode ser encaixada nas proibições. Mesmo valendo só na capital, o impacto disso é grande, pois Tokyo é o grande centro produtor de desenhos e quadrinhos do Japão. Felizmente, a impopularidade da medida não tardou a ser expressa. Uma grande empresa do ramo, a Shueisha, boicotou duas impotantíssimas feiras de animê. Ou seja, o moralismo tem potencial para ferrar até a economia local, quiçá nacional.
Número 2, éééééééé do Brasil! (Brasil-sil-sil-sil-sil!) É a lei "anti-videogames". (Pois é, tô percebendo um padrão também…) A idéia é bem similar ao nº 1. Proibição desvairada de videogames ofensivos, só que por ofensivos, entendam quase todos. O lado bom é que ainda é só um projeto de lei (pelo menos era no final de dezembro, época da matéria), por isso, poderá ser engavetado, como tantos outros, que às vezes nem são idiotas como esse.
O número 3 é hollywoodiano. A praga da cota "racial" (devia se chamar étnica) invadiu o filme do branquelo Thor. A mitologia nórdica é obviamente formada por dezenas de branquelos pálidos alvos albinos de pele clara com pouca melanina, mas resolveram enfiar um preto3 no elenco, e como deus nórdico. Uma bela ironia é que escandinavos inteligentes e racistas ignorantes (pleonasmo) se uniram em repúdio a essa estranha escolha de ator.
Que esta compilação de possíveis tragédias seja lida e espalhada. Que este grito em defesa da imoral e dos maus costumes seja ouvido.
imagem: http://jovemnerd.ig.com.br/wp-content/uploads/ads_thor7.jpg
O número 1 é a lei "anti-otaku"2 baixada em Tokyo. Ela visa a combater a exibição e produção de animês e mangás impróprios, mas o texto da lei é tão vago que qualquer coisa pode ser encaixada nas proibições. Mesmo valendo só na capital, o impacto disso é grande, pois Tokyo é o grande centro produtor de desenhos e quadrinhos do Japão. Felizmente, a impopularidade da medida não tardou a ser expressa. Uma grande empresa do ramo, a Shueisha, boicotou duas impotantíssimas feiras de animê. Ou seja, o moralismo tem potencial para ferrar até a economia local, quiçá nacional.
Número 2, éééééééé do Brasil! (Brasil-sil-sil-sil-sil!) É a lei "anti-videogames". (Pois é, tô percebendo um padrão também…) A idéia é bem similar ao nº 1. Proibição desvairada de videogames ofensivos, só que por ofensivos, entendam quase todos. O lado bom é que ainda é só um projeto de lei (pelo menos era no final de dezembro, época da matéria), por isso, poderá ser engavetado, como tantos outros, que às vezes nem são idiotas como esse.
O número 3 é hollywoodiano. A praga da cota "racial" (devia se chamar étnica) invadiu o filme do branquelo Thor. A mitologia nórdica é obviamente formada por dezenas de branquelos pálidos alvos albinos de pele clara com pouca melanina, mas resolveram enfiar um preto3 no elenco, e como deus nórdico. Uma bela ironia é que escandinavos inteligentes e racistas ignorantes (pleonasmo) se uniram em repúdio a essa estranha escolha de ator.
Que esta compilação de possíveis tragédias seja lida e espalhada. Que este grito em defesa da imoral e dos maus costumes seja ouvido.
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- Sabe quando a pessoa fala dentro de um copo? Esse efeito irritante.
- Pois sim, sítio portuga, ô, pá. Maiores detalhes (ainda) em notícias relacionadas, no rodapé da matéria. Cuidado ao navegar por lá, não é nada para maiores de 18, mas também não é para toda a família.
- "Preto" é rude? Como twittou Hélio de la Peña, se preto é feio, branco também é. Vamos usar os termos caucasiano e negro então, ó que máximo!
2 comentários:
O Japão realmente me surpreendeu com essa atitude. Mas se for ver bem, viram o que virou Dragon Ball Kai: Goku em alta resolução e censura.
O brasil, é só mais do mesmo.
Quanto a Hollywood vou repetir oq já havia respondido no JovemNerd:
Heimdall o DEUS BRANCO ser interpretado por um negro, faz todo sentido. ¬¬
Vou procura um moleque loiro pra interpretar o Saci Pererê…
O pior é que se você diz isso você é racista…
Chega logo 2012…
Lá no Japão eu não sei, mas aqui? Hahahaha, vão controlar todo o mercado, assim como controlam a produção e venda de produtos piratas... Ou seja... Bem, que se dane, é mais uma lei que ninguém respeitará (esse final de semana viajei e qual o meu espanto quando vi, centenas de carros com crianças empilhadas, um tinha seis no banco de trás, sem a tal cadeirinha, cadê a fiscalilização?) Já no caso de "Thor" quem deveria ficar muito envergonhado é o ator "negro"... Eu, no lugar dele, recusaria o papel. Esse mundo tá cada vez mais chato, hein?
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